A humanidade teve a oportunidade de conhecer pregadores do "AMOR" verdadeiro, que contrasta com a má intenção de certo discurso vazio que engana e convence os distraídos, mas que, na verdade, é um instrumento do ódio e da intolerância com o contraditório.
Foi o mau uso da palavra que deu origem a grandes tragédias.
Ainda é a palavra que ilude a causadora de conflitos que geram a violência e a hostilidade entre irmãos.
No Brasil, a ideologia que combate o cidadão que insiste em conservar os "valores" e as "virtudes" avança e conquista cada vez mais adeptos.
Tudo é questão de "MODISMO", facilitado pela adesão das celebridades que deslumbram possíveis seguidores da prática nefasta de degradação da sociedade.
Chegamos a um nível de decadência tão lamentável, que poucos contestam a idolatria aos que cometeram crimes no passado - assaltos, sequestros, assassinatos - em nome de um projeto de poder que em determinado momento fracassou porque o povo reagiu. Mas agora, infelizmente, prospera sem resistência. Muitos condenam os escândalos de corrupção, como o Mensalão, mas continuam elegendo os protagonistas desses esquemas.
O suposto paternalismo (atualmente a autoridade máxima é a "mãe") segue com sucesso o plano de nos tornar idiotas e dependentes economicamente, para depois "tomar conta de nós". O que chamam de Estado forte se estabelece numa Nação de fracos.
Os mesmos que condenam os políticos que se vendem em troca de cargos ou Mensalão são os que aplaudem os pacotes lançados pelo governo que fazem da população e do setor produtivo reféns da vontade da presidência da República. Assim, vai chegar o ponto no qual ninguém mais vai conseguir andar com as próprias pernas.
Para a massa que vai perdendo sua identidade a cada ação que inibe a possibilidade de reflexão - geralmente a tática é a do constrangimento aos que ousam questionar "o que todo mundo diz" - o carnê de uma loja de eletrodoméstico compensa o esgoto na porta de casa, o crédito fácil (agiotagem) faz com que o indivíduo não se importe com a precariedade nos serviços de saúde (pública e particular também), o mundo sai às ruas exigindo emprego enquanto muitos brasileiros comemoram o fato de não precisar trabalhar, a dependência dos programas sociais destrói a dignidade do cidadão e condena o futuro de gerações de jovens, mas seus "algozes" são endeusados.
Os ensinamentos dos Grandes Mestres sucumbem às tentações materiais, mesmo que sejam "facilidades" de valor irrisório, e os ideais de "iluminados" que compram consciências e ditam regras estão substituindo os princípios que até então garantiam a promoção humana, o livre arbítrio com respeito ao próximo e a harmonia nas relações humanas.
Abaixo, uma aula sobre esses conceitos que são difundidos de maneira tão equivocada em nosso país.
Excelente artigo de Luiz Felipe Pondé, publicado na Folha. Leiam:
Contra os comissários da ignorância
O que é
conservadorismo? Tratar o pensamento político conservador
(“liberal-conservative”) como boçalidade da classe média é filosofia de
gente que tem medo de debater ideias e gosta de séquitos babões, e não
de alunos.
(...)
Enquanto
os britânicos se preocupavam em pensar uma “sociologia das virtudes” e
os americanos, uma “política da liberdade”, inaugurando a moderna
ciência política de fato, os franceses deliravam com uma razão descolada
da realidade e que pretendia “refazer” o mundo como ela achava que
devia ser e, com isso, fundaram a falsa ciência política, a da esquerda.
Segundo Himmelfarb, uma “ideologia da razão”.
O
pensamento conservador se caracteriza pela dúvida cética com relação às
engenharias político-sociais herdeiras de Jean-Jacques Rousseau (a
“ideologia da razão”).
Marx nada
mais é do que o rebento mais famoso desta herança que costuma “amar a
humanidade, mas detestar seu semelhante” (Burke).
O
resultado prático desse “amor abstrato” é a maior engenharia de morte
que o mundo conheceu: as revoluções marxistas que ainda são levadas a
sério por nossos comissários da ignorância que discutem conservadorismo
na cozinha de suas casas para sua própria torcida.
Outro
traço desta tradição é criar “teorias de gabinete” (Burke), que se
caracterizam pelo seguinte: nos termos de David Hume (“Investigações
sobre o Entendimento Humano e sobre os Princípios da Moral”, ed. Unesp),
o racionalismo político é idêntico ao fanatismo calvinista, e nesta
posição A RAZÃO POLÍTICA DELIRA SE FINGINDO DE REDENTORA DO MUNDO. Mundo
este que na realidade abomina na sua forma concreta.
A dúvida
conservadora é filha da mais pura tradição empirista britânica, ao passo
que os comissários da ignorância são filhos dos delírios de Rousseau e
de seus fanáticos.
(...)
Conservador
não é gente que quer que pobre se ferre, é gente que acha que pobre só
para de se ferrar quando vive numa sociedade de mercado que gera
emprego. Não existe partido “liberal-conservative” no Brasil, só
esquerda fanática e corruptos de esquerda e de direita.
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