quinta-feira, 27 de setembro de 2012

COLHER BONS FRUTOS É TÃO IMPORTANTE QUANTO SEMEAR

 

A humanidade teve a oportunidade de conhecer pregadores do "AMOR" verdadeiro, que contrasta com a má intenção de certo discurso vazio que engana e convence os distraídos, mas que, na verdade, é um instrumento do ódio e da intolerância com o contraditório.

Foi o mau uso da palavra que deu origem a grandes tragédias.
Ainda é a palavra que ilude a causadora de conflitos que geram a violência e a hostilidade entre irmãos.

No Brasil, a ideologia que combate o cidadão que insiste em conservar os "valores" e as "virtudes" avança e conquista cada vez mais adeptos.
Tudo é questão de "MODISMO", facilitado pela adesão das celebridades que deslumbram possíveis seguidores da prática nefasta de degradação da sociedade.

Chegamos a um nível de decadência tão lamentável, que poucos contestam a idolatria aos que cometeram crimes no passado - assaltos, sequestros, assassinatos - em nome de um projeto de poder que em determinado momento fracassou porque o povo reagiu. Mas agora, infelizmente, prospera sem resistência. Muitos condenam os escândalos de corrupção, como o Mensalão, mas continuam elegendo os protagonistas desses esquemas.

O suposto paternalismo (atualmente a autoridade máxima é a "mãe") segue com sucesso o plano de nos tornar idiotas e dependentes economicamente, para depois "tomar conta de nós". O que chamam de Estado forte se estabelece numa Nação de fracos.
Os mesmos que condenam os políticos que se vendem em troca de cargos ou Mensalão são os que aplaudem os pacotes lançados pelo governo que fazem da população e do setor produtivo reféns da vontade da presidência da República. Assim, vai chegar o ponto no qual ninguém mais vai conseguir andar com as próprias pernas.

Para a massa que vai perdendo sua identidade a cada ação que inibe a possibilidade de reflexão - geralmente a tática é a do constrangimento aos que ousam questionar "o que todo mundo diz" - o carnê de uma loja de eletrodoméstico compensa o esgoto na porta de casa, o crédito fácil (agiotagem) faz com que o indivíduo não se importe com a precariedade nos serviços de saúde (pública e particular também), o mundo sai às ruas exigindo emprego enquanto muitos brasileiros comemoram o fato de não precisar trabalhar, a dependência dos programas sociais destrói a dignidade do cidadão e condena o futuro de gerações de jovens, mas seus "algozes" são endeusados.

Os ensinamentos dos Grandes Mestres sucumbem às tentações materiais, mesmo que sejam "facilidades" de valor irrisório, e os ideais de "iluminados" que compram consciências e ditam regras estão substituindo os princípios que até então garantiam a promoção humana, o livre arbítrio com respeito ao próximo e a harmonia nas relações humanas.

Abaixo, uma aula sobre esses conceitos que são difundidos de maneira tão equivocada em nosso país.
Excelente artigo de Luiz Felipe Pondé, publicado na Folha. Leiam:  

Contra os comissários da ignorância

O que é conservadorismo? Tratar o pensamento político conservador (“liberal-conservative”) como boçalidade da classe média é filosofia de gente que tem medo de debater ideias e gosta de séquitos babões, e não de alunos.
(...)

Enquanto os britânicos se preocupavam em pensar uma “sociologia das virtudes” e os americanos, uma “política da liberdade”, inaugurando a moderna ciência política de fato, os franceses deliravam com uma razão descolada da realidade e que pretendia “refazer” o mundo como ela achava que devia ser e, com isso, fundaram a falsa ciência política, a da esquerda. Segundo Himmelfarb, uma “ideologia da razão”.

O pensamento conservador se caracteriza pela dúvida cética com relação às engenharias político-sociais herdeiras de Jean-Jacques Rousseau (a “ideologia da razão”).
Marx nada mais é do que o rebento mais famoso desta herança que costuma “amar a humanidade, mas detestar seu semelhante” (Burke).

O resultado prático desse “amor abstrato” é a maior engenharia de morte que o mundo conheceu: as revoluções marxistas que ainda são levadas a sério por nossos comissários da ignorância que discutem conservadorismo na cozinha de suas casas para sua própria torcida.

Outro traço desta tradição é criar “teorias de gabinete” (Burke), que se caracterizam pelo seguinte: nos termos de David Hume (“Investigações sobre o Entendimento Humano e sobre os Princípios da Moral”, ed. Unesp), o racionalismo político é idêntico ao fanatismo calvinista, e nesta posição A RAZÃO POLÍTICA DELIRA SE FINGINDO DE REDENTORA DO MUNDO. Mundo este que na realidade abomina na sua forma concreta.

A dúvida conservadora é filha da mais pura tradição empirista britânica, ao passo que os comissários da ignorância são filhos dos delírios de Rousseau e de seus fanáticos.
(...)

Conservador não é gente que quer que pobre se ferre, é gente que acha que pobre só para de se ferrar quando vive numa sociedade de mercado que gera emprego. Não existe partido “liberal-conservative” no Brasil, só esquerda fanática e corruptos de esquerda e de direita.

domingo, 23 de setembro de 2012

PRIMAVERA NO AR


Todo ano, em maio, a cidade de Girona, na Espanha, fica coberta de flores e transborda boas ideias. É a celebração da primavera, que, em 2012, teve como inspiração maior um teto de ferro armado com apliques de margaridas suspenso sobre a rua Nou del Teatre, no centro antigo. Pensada pelos jovens arquitetos Mireia Luzárraga e Alejandro Muiño, sócios do escritório Takk Architecture, a instalação cobriu a rua e os visitantes. "Além de comemorar a temporada das flores, quisemos oferecer uma experiência para os moradores e visitantes da cidade. Por isso,criamos uma estrutura vazada, com flores naturais inseridas”, conta Mireia. À medida que o sol atravessa a renda de ferro, cria-se uma paisagem de sombras projetada no chão, nas fachadas dos prédios e sobre as pessoas. “Batizamos o trabalho de Paraíso”, diz Alejandro. Elevada a 4,50 m e medindo 3,12 m de largura, a cobertura foi o resultado de um concurso promovido pela prefeitura local. Mais de 300 projetos foram apresentados e, desses,40 escolhidos.




Reportagem publicada na Revista Bons Fluidos 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ÁRVORES...SELVA DE VERDE...


Setembro!
Alegria das flores...Renascimento...Primavera chegando...
Viva o dia da árvore - 21 de setembro! 
Feliz data... 23 anos do nascimento de meu filho Acácio Marcelo. Parabéns a ele.
Este vídeo é uma homenagem às arvores, nossas amigas que nos dão frutos, flores e sombra, refrescando as selvas de pedra...

Apelidada por um professor português, a "rua mais bonita do mundo" ganhou fama pela internet e pelas redes sociais e agora é parada obrigatória para os turistas que visitam Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Decretada Patrimônio Histórico, Cultural, Ecológico e Ambiental do município em junho de 2006, ficou conhecida não só pelas árvores que formam um túnel verde em sua extensão, mas também pela luta pela preservação mantida há anos pelos moradores e até por quem não reside nela.

 A Gonçalo começou a ganhar fama em 2005, quando moradores e admiradores do local se uniram para impedir a construção de um estacionamento. O projeto previa a remoção de algumas árvores, além da colocação de asfalto no lugar dos tradicionais paralelepípedos do local - que sugam a água da chuva e a armazena no solo, ajudando na irrigação das árvores.

Com as publicações na internet, textos e imagens sobre a rua se espalharam. Em 2008, o blog catalão Amics arbres (Amigos das árvores) escreveu sobre a Gonçalo. Pouco depois, o blog português A sombra verde também divulgou o local e a apelidou de rua mais bonita do mundo. A partir disso não demorou muito para a Gonçalo virar assunto na imprensa e atrair mais visitantes.

Foram os moradores que ajudaram a plantar, há mais de 70 anos, as árvores que hoje formam o túnel verde. As tipuanas são altas, com galhos e folhas grandes, que se espalham no alto dos troncos.
Fonte: G1 RS





Velhas Árvores

Olha estas velhas árvores, mais belas 
Do que as árvores novas, mais amigas: 
Tanto mais belas quanto mais antigas, 
Vencedoras da idade e das procelas... 

O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas 
Vivem, livres de fomes e fadigas; 
E em seus galhos abrigam-se as cantigas 
E os amores das aves tagarelas. 

Não choremos, amigo, a mocidade! 
Envelheçamos rindo! envelheçamos 
Como as árvores fortes envelhecem: 

Na glória da alegria e da bondade, 
Agasalhando os pássaros nos ramos, 
Dando sombra e consolo aos que padecem! 

Olavo Bilac, in "Poesias"

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

NOSSA HISTÓRIA EM DOIS MINUTOS

Vídeo de arrepiar: a história do universo e do homem, em apenas 2 minutos

Nossa história, em 2 minutos
Do Big Bang até hoje, a nossa história, em 2 minutos

Um vídeo eletrizante, inteligente, instigante. Produto de algum diretor famoso? De uma superagência de criação para a web? Nada disso. Trata-se de — vejam só – um trabalho para a faculdade de cinema frequentada pelo americano Joe Bush, de apenas 19 anos.

Bush (nenhuma relação com os presidentes Bush pai e filho) resolveu nada menos do que contar a história do mundo e do homem, que chamou de Our Story in 2 Minutes (“Nossa História em 2 Minutos”), mas só utilizando recortes de imagens que achou espalhadas pela internet.

Adicionou a eletricidade veloz da música de Zack Hemsey, tema do filme Inception, e o resultado, em cravados 2 minutos, é de arrasar!
Senhoras e senhores, com vocês, Our Story In 2 Minutes
Divulgado no Blog de Ricardo Setti:




segunda-feira, 17 de setembro de 2012

REFLEXÕES....


                                  
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz. 
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, 
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, 
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, 
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles

Renovemos nosso olhar...

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

IMAGENS QUE VALEM COMO PALAVRA DE SOLIDARIEDADE

Metrô no Japão na hora do rush



Metrô em algumas cidades brasileiras na hora do rush









Pesquisa aponta o metrô de São Paulo como um dos mais lotados do mundo.
Não poderia ser diferente, afinal, a capital paulista é uma das cidades mais populosas do planeta.

Mas metrô superlotado não é "privilégio" de São Paulo. É assim em todos os lugares, em outros municípios com número muito menor de habitantes, é assim em todos os países,como vimos no video de Tóquio.

A diferença é que não se tem conhecimento de tanta reclamação como acontece em São Paulo.
Li uma reportagem que mostrava uma senhora contando que decidira esperar que diminuísse o tumulto numa estação de metrô para embarcar e que deixou passar quatro trens em dez minutos.
Oras, isso não é o fim do mundo. Em muitas cidades pequenas os passageiros aguardam muito mais tempo por uma condução.

Será que o caos não é provocado mais por uma campanha, provavelmente orquestrada, que tem como objetivo prejudicar a imagem dos serviços públicos de Sampa do que pelo que realmente acontece?

As redes de TV mostram somente São Paulo como exemplo de transporte e tráfego ruins, mas não mostram outras localidades nem usam a mesma abordagem negativa quando tratam dessas questões em outros estados.

Uma pesquisa rápida nas imagens dos metrôs superlotados de outros países, por exemplo, mostra que não há correria nem gritaria. Ninguém fica com pressa, não há tumulto nem agressões.

Faço essas considerações como forma de protesto, não necessariamente às más condições do transporte público Brasil afora e que ninguém questiona, mas pela maneira injusta com que São Paulo é destratada nos noticiários, o que só serve para estimular a revolta de seus moradores e, por conseguinte, o mau comportamento que gera o caos.

São Paulo precisa de uma palavra de paz, de fraternidade, de solidariedade. Está na hora de sua população repudiar os atos maldosos que celebram o ódio, que pregam a hostilidade entre os brasileiros e que promovem a baderna em busca de apoio político.

Pelo twitter, o perfil oficial da campanha de um candidato chamou os paulistanos de protofascistas. Xingar o eleitor deve ser uma nova estratégia dos "gênios" que querem governar a cidade que odeiam. 



Não sou paulistana, mas respeito e admiro a capital que amanhece trabalhando e que recebe pessoas que chegam de todos os cantos do mundo. Meu carinho a essa população que divide o tempo e o espaço com muita gente que vem de fora, que compartilha tudo o que produz sem esperar gratidão e, mesmo assim, acaba se tornando vítima de ataques verbais que atendem a interesses muito suspeitos.
Encerro com imagens dignas desse povo altruísta que merece serviços de qualidade:

sábado, 8 de setembro de 2012

NOSSA SENHORA DO MONTE SERRAT - PADROEIRA DE SANTOS



Não muito distante de Barcelona, na Espanha, ergue-se a montanha de Montserrat, que deve o nome à forma aguda de seus picos. A tradição conta que o próprio São Pedro trouxe para Barcelona a Imagem de Nossa Senhora. A imagem, escondida em uma caverna do Montserrat durante a invasão dos mouros, foi encontrada dois séculos mais tarde (por volta do ano 900), por jovens pastores da região e, em solene procissão, levada para o lugar onde, desde então, se ergue o célebre Santuário.

A devoção teve início a partir do século VI. Uma série de milagres começou a acontecer e atrair fiéis de toda a Europa, que divulgaram o nome de Nossa Senhora do Monte Serrat por todo o mundo cristão. Vários foram os santos devotos de Nossa Senhora, entre eles, São Vicente Ferrer, Santo Inácio de Loyola e São Luiz Gonzaga.

Na América Latina, a devoção à Nossa Senhora do Monte Serrat foi iniciada pelos monges beneditinos que, no primeiro século da descoberta do Brasil, fundaram a Abadia da Virgem do Montserrat no Rio de Janeiro.
Em Santos, a construção de uma capela em homenagem à Nossa Senhora, no morro de São Jerônimo, entre 1598 e 1609, deve-se a D. Francisco de Souza, o governador geral do estado do Brasil e grande devoto da santíssima Virgem. Segundo suas ordens, a capela foi entregue aos monges de São Bento, assim que estes aqui se estabeleceram.

Logo depois, durante uma invasão holandesa na capitania de São Vicente, em 1614, foi um grande milagre da “Virgem Poderosa” do Monte Serrat que atraiu a atenção e a devoção popular da cidade, pois quando já uma turba de soldados inimigos ia subindo o morro em direção à capela, onde se abriga grande parte da população, um desmoronamento soterrou os atacantes e induziu os invasores a deixarem a cidade.
Desde então, Nossa Senhora do Monte Serrat foi considerada a salvadora da cidade. Em 1954, por deliberação da Câmara Municipal, foi declarada oficialmente “Padroeira da Cidade” e a 8 de setembro de 1955, coroada como tal.
Fonte: NET


As comemorações em homenagem ao dia de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade de Santos, foram iniciadas em 26/08/12.
Uma missa foi realizada no alto do Monte Serrat e logo depois a imagem da santa foi levada por milhares fiéis pelos 400 degraus da escadaria até a catedral de Santos, onde permanecerá até 8 de setembro, o dia da Padroeira.
Em frente a Catedral, os fiéis aguardavam a chegada da imagem para demonstrar a fé. Logo depois, outra missa foi celebrada pelo bispo Dom Jacyr Francisco Braido, em homenagem à santa.

No dia 08 haverá Missa Campal, em frente a Catedral, às 9h30, presidida por Dom Jacyr Francisco Braido e clero de Santos. Em seguida acontece a procissão, conduzindo a imagem de Nossa Senhora até o Paço Municipal de Santos, onde haverá a Renovação da Consagração da Cidade a Nossa Senhora do Monte Serrat, retornando ao seu Santuário.
Quermesse com shows a partir das 20 horas.
Fonte: G1 Santos

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

PATRIOTISMO E CIVISMO



 
                                   CIVISMO - “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor”
         
 Hoje se usa muito a palavra “cidadania”, resgatar os valores da “cidadania”. Muitos de nossos compatriotas jamais gozaram dos benefícios da cidadania e, até, ignoram o que de fato, em concreto, significa. Portanto, não se pode resgatar o que ainda não se teve, do que ainda não se usufruiu.
A cidadania supõe o civismo ou é uma qualidade inerente a ela. É o que deveríamos descobrir. Acentuo, a seguir, algumas características para nos nortear na solidificação da cidadania.

Civismo quase equivale a patriotismo, entendido como devotamento à causa comum, como esforço em prol do multiforme progresso da Pátria.
Para que alguém seja impregnado do civismo não basta conhecer leis e obrigações, mas se torna necessário um longo aprendizado, que não se obtém pela formulação e cumprimento de regras civis de comportamento.
O civismo inclui e pede, a cada momento e de cada cidadão, o esforço em se dedicar ao progresso e  engrandecimento da Pátria. Esse progresso e engrandecimento não podem ser considerados unilateralmente do ponto de vista material, como avanço na riqueza, na economia, na tecnologia, na soberania e no poder. Semelhante visão, limitada e errônea, seria prejudicial à Pátria e à educação para o civismo.

Vivemos em um período da história onde, talvez mais do que nunca, há como que um inconsciente coletivo, que determina que o que importa é o bem-estar particular, individual. Perde-se o conceito chave do coletivo, do bem-comum a todos. 
Uma das formas mais eficazes para chegar ao civismo é o interesse e a participação ativa nos problemas da própria comunidade. É no sentir e sofrer comum, no partilhar do dia-a-dia de cada irmão, é que desponta o civismo. É co-participação.
O civismo, digno deste nome, não nos permite o gozo tranqüilo de direitos assegurados por lei ou exigidos por ela como demonstração de aceitação passiva. O civismo nos leva ao cheiro da terra, ao apreço do suor e das mãos calejadas do trabalhador. Suscita em nós o encanto pelo que Deus nos presenteou na linda natureza e pelas transformações de melhoria, operadas pelo trabalho humano.

O dever cívico é atitude de quem não dorme, deixando acontecer, mas de quem está ativamente vigilante para a preservação da ordem, a defesa dos valores morais e sociais, rasgando horizontes de esperança, impedindo o pessimismo do “deixar andar”...
O civismo exige de cada cidadão a colaboração generosa nas obras sociais, nas iniciativas que tencionam melhorar a situação de todos, colocando à disposição desse objetivo os próprios talentos, as capacidades, a formação adquirida, “o seu engenho e arte”. Desta forma excluem-se o individualismo e as diversas formas de egoísmo.

Quando, civicamente, enaltecemos “a grandeza da Pátria”, convém não esquecer as grandezas culturais da literatura, arte, música, entre outras. O cultivo dos heróis é legítimo, mas não pode olvidar os heróis desconhecidos no cumprimento do dever, dia após dia, no anonimato do trabalho, da virtude, do aprofundamento da fé e da crença num Ser sumamente bom e Pai de todos.
O civismo nasce da consciência de ser chamado ao exercício de virtudes – morais, sociais e patrióticas – que caracterizam personalidades amadurecidas. Desta forma, o civismo se opõe ao aventureirismo fácil dos que – para salvarem a Pátria – apregoam fórmulas mágicas, reformas arbitrárias, subversão, planos imaginosos e sonhadores sem o apoio do testemunho, da honestidade, da ausência de corrupção.

O civismo abraça a todos, indistintamente, mas de modo particular, aos jovens, aos educandos, propondo-lhes metas e objetivos claros, ao alcance de todos. Há de começar sempre pelo respeito à pessoa humana, perpassando pelo lar, pela escola e cidade, pelo estado e pela nação.
Não há civismo sem respeito à autoridade, legitimamente constituída, comprovada pelo interesse e devotamento ao bem-comum. É neste contexto que se torna urgente lutar por um patriotismo de verdade, alicerçado no respeito e na promoção da justiça, da solidariedade, da dignidade de cada pessoa como “imagem e semelhança” (cf. Gn 1,26a) do próprio Criador.

No que diz respeito mais objetivamente ao papel da Igreja neste contexto, é certo que esta deve assumir sua ação e postura eticamente responsáveis. Por meio de uma escolha ética, à luz da Palavra de Deus, a Igreja sabe como assumir seu papel na sociedade, e que estruturas podem ser escolhidas para esse fim.
 “Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste!”
CARDEAL D. EUSÉBIO OSCAR SCHEID
Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

AS TRÊS PENEIRAS DA SABEDORIA - PRINCÍPIO ESSENCIAL PARA A PAZ E A HARMONIA



Um rapaz procurou o filósofo Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:

- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?

- Três peneiras?

- Sim. A primeira peneira é a VERDADE.

O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha apenas ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade.

Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE.

O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho do próximo?

Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. 

Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém?

E, arremata Sócrates:

-Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos.

Portanto, devemos ficar atentos às informações, aos fuxicos da internet, aos noticiários pautados por certos grupos poderosos e até mesmo aos comentários maldosos de amigos.
Mas, da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-se ao crivo dessas peneiras: VERDADE – BONDADE – NECESSIDADE, antes de atender ao impulso de passá-lo adiante.

                                QUE ALGUM DIA TODOS POSSAM
ACORDAR PARA A GRANDE
REALIDADE QUE
 MUITAS LINGUAS VENENOSAS
 DISTORCEM OU ESCONDEM.
E POSSAMOS, NUM ATO DE
  CORAGEM,
NUMA UNIÃO DE VOZES E
DE SENTIMENTOS
VERDADEIROS, 
 GRITAR AO MUNDO:
"DIGO NÃO À MENTIRA
E À CALÚNIA!"

que todos possam caminhar juntos
cada qual rumo ao seu destino,
mas numa mesma sintonia,
desejando  o bem de todos,
premiando o mérito e
evitando seguir o mau exemplo
das nulidades que semeiam
a discórdia
e o ódio.

Tudo fica mais fácil se cada um de nós
elevar o pensamento
para que possa tocar do alto nos corações dos que
elevam seu olhar acima dos valores mundanos.
Não seria um gesto de arrogância,
mas de libertação das amarras 
que tendem a puxar os mais fracos
para uma condição de sofrimento inútil,
uma vida seduzida pelos apelos rasteiros
dos maus sentimentos e dos péssimos hábitos
que criam obstáculos à evolução da humanidade.

  
 

domingo, 2 de setembro de 2012

RESPEITEMOS NOSSA NATUREZA INTERIOR


                                                         Nympheas. by: Claude Monet


As massas sempre o compararão com outras pessoas, pois essa é a arma que usam para manipular e exigir conformidade.

Pessoas que vivem plenamente não estão interessadas em fazer coisas melhor do que outras. Procuram dentro de si seus objetivos na vida e sabem que a concorrência reduzirá ainda mais seus esforços para atingir aquilo que realmente desejam.

Só os perdedores é que precisam ganhar, uma vez que precisar ganhar implica que o indivíduo não poder ser feliz a menos que derrote alguém. Se não puder ser feliz sem derrotar outra pessoa, você está sendo controlado por essa pessoa, o que o transforma no perdedor final, uma vez que indivíduos controlados por outros são, psicologicamente, escravos.

Claro que ganhar pode ser divertido, mais ainda do que perder. Mas se precisa vencer para provar quem é, então você perdeu toda a perspectiva sadia. Se o jogo se torna maior do que a vida, e você em vez de se divertir fica enraivecido, deprimido ou o que quer que seja, você vitimou a si mesmo. E, ironicamente, quanto menos ênfase puser em vencer, mais provável é que vença.

Acabe com essas tolas exigências a si mesmo de perfeição em tudo o que faz e de exigi-la também em seus entes amados. Permita-se o prazer de simplesmente fazer. Pinte um quadro apenas para se divertir. Não se preocupe em “não ser pintor” – simplesmente divirta-se pintando.

Algumas frases para refletirmos, sobre nossa essência...nossa natureza...ninguém tem poder sobre o outro....         

Dr. Wayne W. Dyer do livro “Não se deixe manipular pelos outros.”
Autor estadounidense de livros de auto-ajuda. Passou grande parte da sua adolescência num orfanato no lado este de Detroit.